Vereador Tidinho critica corrupção e defende prioridades nos Serviços Públicos
- MARCIA MARQUES COSTA
- 3 de abr.
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O vereador Erotides Borges Filho (UB) fez críticas à gestão anterior do prefeito que renunciou ao cargo, destacando casos de corrupção e sugerindo a necessidade de reavaliação das prioridades nos serviços públicos. Em seu discurso, o parlamentar relembrou episódios que marcaram aquela administração, enfatizando a preocupação do gestor com gastos excessivos em festividades e a falta de investimentos essenciais.
“Relembrando um pouco do que passamos nos últimos anos, nós tínhamos um gestor que estava preocupado em gastar um milhão em uma festa do vinho, e que desviava dinheiro público em maracutaias”, afirmou Erotides, ressaltando que com os recursos mal utilizados poderia ter sido feito um investimento significativo na melhoria do transporte escolar.
O vereador abordou a questão do “fura-fila” na saúde pública. Ele solicitou uma sindicância transparente para investigar as denúncias relacionadas ao desvio de procedimentos médicos. “Estamos pedindo acesso ao memorando que culminou com a abertura da sindicância do fura-fila. É necessário esclarecer as contradições nas narrativas apresentadas”, declarou. Ele também mencionou áudios que circulam nas redes sociais, nos quais são citados nomes de beneficiados e pessoas envolvidas em atendimentos irregulares.
Erotides expressou preocupação com a condução da sindicância, afirmando ter confiança nos membros envolvidos, mas ressaltando a importância de uma investigação imparcial. “Espero que essa sindicância não termine em pizza como várias outras aqui”, advertiu o vereador, referindo-se a casos anteriores onde investigações não trouxeram resultados satisfatórios.
Em outro ponto de sua fala, o vereador analisou a aliança entre o MDB e o PP na Câmara Municipal, afirmando que tal acordo é difícil de entender e questionando sua legitimidade. Ele expressou sua descrença em relação à transparência desse arranjo político e mencionou as indicações de cargos decorrentes dessa aliança.
“Não consigo entender essa união. Aqui, pelo menos, não sei se alguém se convence. Sabemos como foi feito e quais são as indicações de cargos”, enfatizou.