Definido!
Saiu a fumaça branca! Nesta quinta-feira a coligação entre Progressistas e o Partido Social Democrático (PSD). Gustavo Cancellier e Jair Nandi serão os pré-candidatos na coligação que disputará a corrida pela reeleição do atual prefeito.
Como disse...
Opinião em minha última coluna já assistia o cenário confirmado nesta quinta-feira. Para o PSD fica interessante pelo fato do não interesse do presidente da sigla, Rodrigo Fontanella em não ir para estas eleições, direcionando total apoio ao pré-candidato Jair Nandi.
Fator determinante
Alguns nomes fortes dos bastidores dos Progressistas não estariam enxergando com bons olhos a decisão de ter o pré-candidato Marquinhos como vice de Gustavo Cancellier. São nomes de peso, principalmente no desenvolvimento da campanha.
Está fora!
Com essa decisão o PSDB encerra o compromisso com a atual administração e vem para a campanha nas eleições 2020. Chapa pura ou um novo cenário de coligação?
Irritação
Segundo o PSDB, existe um acordo firmado e assinado por Progressistas, PDT e PSDB que a escolha do vice-candidato sairia destes partidos que compõem a atua gestão.
Mas...
O vice-prefeito e Presidente do PDT- Décio da Silva esteve nesta última quinta-feira (6) reunido com o prefeito Gustavo Cancellier em seu gabinete. Reunião foi positiva e o apoio continua incondicional, independente da decisão de quem vier a coligar para a majoritária.
Tenho dito 1
“Pessoalmente eu não fiz nenhuma objeção à escolha de vice! Por mais que eu tinha, e tenho condição de exigir que o vice seja do PDT não o fiz! Estou saindo do cenário político, caso eu forçar um vice e o Gustavo perder a eleição, poderia levar a culpa por isso!”
Presidente do PDT, Décio da Silva sobre o apoio a coligação entre Progressistas e PSD.
“Quero me dedicar um pouco mais nos últimos meses de mandato apenas isso!”
Oferta negada
Mesmo com a oferta de duas grandes secretarias, o PSDB negou tal condição para compor a coligação tendo o PSD como vice dos Progressistas.
É a majoritária (vice) ou nada!
Nos bastidores
Fica a dúvida de que com a saída do PSDB do “chapão” Progressista, Vani Cacciatori poderia abrir mão de ser pré-candidata a vice de Stela e cederia o lugar ao tucano Marcos Roberto da Silveira.
Não cumpriu
O PSD colocou algumas condições para que esta coligação acontecesse. Uma destas seria a não saída dos partidos que compõe a atual coligação. E como o PSDB sentiu-se traído, cai por terra a segunda condição imposta.
Chapa vermelha
O partido “rosso/nero”, o MDB lança a sua chapa puramente da casa. Stela e Vani somaram forças e confiança e vão para a disputa eleitoral. Livres, leves e soltas, as candidatas assinam o nome na história da política municipal como a primeira chapa composta só com mulheres.
Tenho Dito 2
“Como estávamos dialogando com o PSD, mantínhamos a possibilidade de coligação. Datas foram marcadas para finalizar, a última foi dia 03/08, quando não obtivemos retorno. Naquele dia decidimos acatar a opinião da maioria decidindo por Stela e Vani.”
Pré-candidata pelo MDB, Stela Maris Dagostin Talamini.
Leve
Com essa decisão de chapa pura o MDB vem com um discurso leve, sem compromissos, sem ter que dar explicação em suas decisões. O fato da inédita condição de ter duas mulheres compondo a pré-candidatura a Executiva pode levantar um movimento na cidade em prol das mesmas, partidos das mulheres. Só basta saber se a máxima de que jovem não vota em jovem e mulher não vota em mulher irá prevalecer ou cair por terra.
Fumaça branca oficial
Exatamente às 19 horas o PSD e sua executiva confirmarão tal decisão!
Não gostou
Quem não gostou nada de tal decisão foi a deputada federal pelo PSDB, Geovânia de Sá. Mesmo com o acordo firmado verbalmente com ela e com o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro e os recursos de R$ 4 milhões trazidos para Urussanga não foram suficiente para manter a “parceria”.
Planejamento
O PSDB tinha objetivos grandes para o atual prefeito, Gustavo Cancellier. Sem um nome para concorrer ao legislativo estadual, o nome de Gustavo surgia como forte dentro do ninho tucano. Gêovania que está dividida entre o Senado Federal e o Governo do Estado e Clesio Salvaro para a Câmara Federal seriam a migração sulista tucana aos postos altos dos poderes e suas esferas.