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Previsões indicam que estiagem em Santa Catarina pode durar até junho

Foto do escritor: MARCIA MARQUES COSTAMARCIA MARQUES COSTA


Barragem do São Bento em em Siderópolis está 3 metros abaixo do nível normal

Fotos: Willians Biehl


Santa Catarina vem registrando redução do volume de chuvas desde junho de 2019. Para agravar a situação, os primeiros meses de 2020 - de janeiro a março - tiveram precipitações abaixo da média histórica. E as previsões referentes a duração da estiagem no Estado não são animadoras. Uma nota técnica elaborada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) e pela Secretaria Executiva de Meio Ambiente (SEMA), divulgada no último sábado, dia 25, aponta que a situação crítica deverá se manter por, no mínimo até junho. De acordo com dados Epagri/Ciram, anomalias negativas de precipitação mensal acumuladas do período entre maio de 2019 a abril de 2020 variaram em todo o Estado. No Litoral Sul esse número foi de -330,6. A sequência de meses com baixo volume de chuva tem afetado não só o abastecimento urbano, mas também a geração de energia e a agricultura de Santa Catarina. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), nos primeiros meses de 2020 foi gerada apenas 39% da energia hidrelétrica tendo em vista o mesmo período no ano de 2019 no Estado. Já a Epagri/CEPA, aponta que as principais lavouras afetadas são as de milho, silagem, feijão e soja. As perdas na cultura de feijão chegam a 60% em municípios do Meio Oeste, por exemplo. Na região da AMREC, vários municípios já emitiram o sinal de alerta para a população e alguns já adotaram o racionamento na distribuição de água. A Barragem do Rio São Bento, em Siderópolis, que abastece os municípios de Nova Veneza, Siderópolis, Forquilhinha, Maracajá, Criciúma e Içara está 3 metros abaixo do nível normal e, se a estiagem continuar, há risoc de desabastecimento. Colaborar para amenizar o problema e impedir que falte água é responsabilidade de todos. A orientação é bom senso e conscientização. É economizar a água e não fazer o uso para atividades comuns em tempos de chuvas normais, como lavar calçadas, lavar residências entre outras atividades que podem esperar para quando a situação se normalizar.

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